Nos atrasamos em escrever este post mas antes tarde do que nunca. Explicamos.
O Marcio Leibovitch é um brasileiro que mora (ou morava) no Canadá e escreveu um post interessante sobre os motivos que fez ele decidir em voltar ao Brasil. Marcio morou no exterior por 11 anos e trabalhava como engenheiro. Muitos blogs escreveram sobre o tema. Umas pessoas com um nacionalismo idiota afirmaram que o Brasil agora é "potencia e tudo o mais" e apoiavam a volta do blogueiro. Uns pessimistas escreveram dizendo que o rapaz é maluco pois o Brasil é pior que o " Afeganistão". Blogueiros também se dividiram ao escrever sobre o tema.
Marcio explicou os seus motivos pessoais que o fizeram tomar a decisão. Todos muito compreensíveis.
Mas o que o blog Verdadeira Italia acha disso?
Primeiro, que a decisão do blogueiro deve ser respeitada sem ofensas. Muita gente deslumbrada que nunca saiu da sua cidade em um raio de 100 km acham que a vida no exterior é fotos de Facebook, viagens e tudo o mais. Ninguém enxerga o trabalho do dia-a-dia, stress, dificuldades, prazeres e outras coisas que fazem parte da vida. Estas coisas existem aqui no exterior também, galera. Ele com 11 anos morando no Canadá deve ter muita coisa pra contar e conhece muito mais que pessoas que acham que o exterior é aquela coisa de novela.
Segundo, cada pessoa pesa uma coisa na vida. Umas pessoas pesam o dinheiro, outros a família, outros viagens e assim vai. Outros um conjunto destas coisas ou outras coisas. Tudo isso é uma coisa pessoal e ninguém tem direito a julgar outra pessoa que vive e trabalha honestamente. O Marcio sabe o que quer e o que é melhor pra ele. Respeitem.
Terceiro, as coisas podem mudar. A vida muda e você deve se adaptar sem perder foco, sem ferir ninguém, mantendo a sua meta e os bons valores que alguém ensinou pra você. Faz parte. O Marcio talvez esteja passando por uma nova fase da vida. Perfeito. Ele sabe que com todas escolhas, surgem coisas boas, ruins e responsabilidades.
Mas existe uma coisa ruim disso tudo. Não falo do Marcio ou do seu texto. Li o texto do Franco, um italiano casado com uma brasileira que escapou para o Brasil para conseguir emprego e possui um blog. O detalhe é que o Franco odeia o Brasil com todas as suas forças. Ele reclama de tudo mas eu digo tudo mesmo relacionado ao Brasil. Do tempo, das pessoas, da comida e de qualquer coisa relacionada ao Brasil. Ele nos estereotipa de muitas formas. Ele abriu um restaurante mas nestas horas adora o $$ do povo brasileiro.
O Franco escreveu um texto bem mal educado e ofensivo sobre a escolha do Marcio, taxando o Marcio como o brasileiro muito emotivo, como um fraco, como uma pessoa imatura, uma pessoa que amarelou. Nada mais longe da verdade vindo de uma pessoa que viveu no exterior e cultura completamente diferente (embora ainda sejamos Ocidente) e que venceu.
O Franco perdeu o foco como sempre faz e partiu para ataques gratuitos como sempre faz quando é exposto com a realidade de outras pessoas. Ele é um homem adulto mas ainda parece não ter amadurecido e compreendido sobre a vida, suas escolhas e a respeitar a vida dos outros que trabalham, vivem honestamente e pagam as suas próprias contas sem viver de estereótipos. Ele como uma pessoa que mora em outro lugar ainda acha que vive na Itália, algo muito comum entre italianos e a sua mente fechada. Tanta amargura nesta pessoa que odeia tanto o Brasil e ama tanto a Itália mas é covarde para viver uma vida infeliz ao invés de voltar pra Itália "o paraíso na terra".
Para finalizar, desejamos aqui da Suíça muita sorte e sucesso ao Marcio Leibovitch e seus familiares e outras pessoas brasileiros ou estrangeiros que tomam uma decisão importante destas.
Link do texto do Marcio aqui
Marcio LeibovitchM
Marcio Leibovitch
Marcio Leibovitch
Marcio Leibovitch
Marcio Leibovitch
Descobri o canal do Franco recentemente no YouTube e o que me chateia foi a quantidade de brasileiros babando o ovo do cara, exaltando os italianos do "primeiro mundo" e detonando o próprio país como se a Itália fosse uma nação exemplar para o resto do mundo. Disse e ainda digo umas boas verdades lá, mas sempre com respeito e cordialidade.
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