Ola.Definitivamente nao somos so samba!
Aqui na Italia agora tem essa moda de escutar a cantora Maria Gadu. E aqui quando é moda toca na radio até voce enjoar.(Poderia ser pior se tocassem aquelas musicas de corno italiana: amore,mare, ARE,ERE,IRE,etc).Da musica atual so deslumbrados gostam pois falando como musico essa nao chega aos pés da MPB.Das musicas antigas e tradicionais que respeito so os descendentes sentimentaloides que pararam no tempo adoram e acham que aqui ainda é assim, pois ainda consideram-se descendentes enquanto os italianos os consideram bastardos.Esta na hora do brasileiro perceber que tem uma lingua propria, cultura propria, leis e habitos proprios e deixar de se consideram "descendente"quer de europeus, asiaticos ou africanos.Respeita-los basta mas NOS SOMOS NOS EM 2011.
A conclusao é: além da mulher brasileira que os italianos acham um bom pedaço de carne e falam mal pelas costas depois(escutei e li escrito de mais italianos essa semana que a bunda das brasileiras fala sozinha.Caraca) possuimos REALMENTE UMA COISA BOA entre as varias que eles até gostam porém sempre com um MAS ISSO,MAS AQUILO pois somos os "selvagens" que tem sorte de viver,respirar,etc: a MUSICA BRASILEIRA.
Claro que voce vai encontrar varios idiotas(isso VARIOS/AS)que dizem que o espanhol, o frances e o portugues sao linguas derivadas do latim falado errado enquanto o italiano é a "lingua mae" de todo o planeta.O romeno também vem do latim mas italianos visto o racismo contra romenos"fingem"esquecer isso.Voce também vai escutar pessoas que dizem que "Napoli é a capital da musica pois tem a musica no sangue".Note que os proprios italianos se limitam com esse papo chato de classificar os outros e isso até entre eles, imaginem com estrangeiros. Pior. voce ainda vai ver brasileiros que concordam como ovelhinhas pra se senitrem incluidos e que fingem ou realmente acreditam nesse lobby furado.(Novamente, aqui muitas mulheres brazucas).
Nao é a toa que musica brasileira é respeitada no mundo.Frank Sinatra, um grande cantor ja gravou nossos classicos entre outros. Varios ritmos, cantores/as com talento, instrumentistas respeitados, harmonias complexas, O PORTUGUES BRASILEIRO que é melodico e nao quadrado como a lingua italiana(pior que a rival da Skol),as sincopes,os contra-tempos,etc.
Porém nesse mundo de NAO CRITIQUE E CADA UM faz o que quer devemos explicar algumas coisas:
1°-Nao existe ritmo de musica chamado MPB como erroneamente dito por ai. Existe samba com varias subdivisoes, coco,baiao,xote,etc.MPB é um termo ERRONEMANTE dado como ritmo mas nao sendo um.Também erram em chamar MPB de voz e violao ou arranjos que dao um clima mais intimista de MPB
2°-Como o nome diz isso deveria ser POPULAR. Mas tem muita musica boa que nao é erudita, mas nao também nao é popular. No final das contas o termo MUSICA BRASILEIRA CAI BEM MELHOR.
3°-Hoje ficar em cima do muro é moda.Segundo eu isso é falta de atitude e coragem.Nisso uns deixam passar verdadeiras aberraçoes musicais.Sou carioca e detesto o tal de "funk carioca".Alias esse nome é errado pois esta longe do verdadeiro funk( Tim Maia,James Brown,etc).Algum larapio copiou um ritmo tosco dos EUA, colocou umas letras toscas, destruiu a lingua portuguesa e se fez de vitima que nao estudou por isso(bibliotecas publicas existem por ai em qualquer lugar).Nisso ganhou um $$$, comeu umas menininhas,o pessoal viu que o RITMO faz dançar,nesse Brasil aonde criticar o ruim é preconceito deu nisso. Mas enquanto la no começo as letras até tinham um cunho social,hoje voce ve ou TRAFICANTES FAZENDO apologia ao crime e as suas obras como uma forma de propaganda ou entao umas"feministas"que so mostram a bunda, o corpo e falam baixarias que deixariam o Joao Gordo com vergonha. Aliado a esse ritmo que NAO é FUNK, existem outras aberraçoes como uns axés de putaria que ajudar a aumentar a terrivel imagem da mulher brasileira e outros estilos.AH, muita mulher brasileira adora dançar isso ou quer ser dançarina, basta ver na TV.E ja vi essas coisas na TV no exterior.So faltou os meus amigos estrangeiros se masturbarem em frente a TV.
Chega de papo e vamos escutar coisa BOA E DE QUALIDADE(agradeço a leitora Melissa que deu a sugestao do post e aqueles que enviram emails com essas musicas.Nao conhecia muitos deles).
No contexto musical nao somos so samba assim como no contexto esportivo nao somos so futebol,entre outras coisas mais!
AVISANDO:
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Druida Reis e/ou blog verdadeiraitalia!
http://www.youtube.com/user/verdadeiraitalia?feature=mhee#p/u
Druida e Maga-blog verdadeiraitalia
MPB foi uma expressao criada pelo regime militar para colocar todos os tipos de musica em um so caldeirao. E nessa sopa tinha, entre outras, as musicas de protesto/politicas e as nao-politicas.
ResponderExcluirSe vc quiser controlar varios grupos diferentes, convença-os de que sao todos iguais.
Maria Gadu é chata pra caraca!
E tem gente que acha que MPB é ritmo.Sempre escutei"toca uma MPB" quando tocava bateria com a minha banda.
ResponderExcluirMaria Gadu é moda e estrangeiro acha que descobriu a musica brasileira com ela.Acho que ela tem o seu valor mas nao é um mito da MPB,isso é pra estrangeiro ver.Valeu pela postagem,camarada.Ja começou o frio ai embaixo ?
Ainda ta rolando um solzinho, mas ta friozinho.
ResponderExcluirChegou a hora de tirar a casacada do armario!
: )
O aparecimento do funk como "genuína música brasileira" em detrimento da velha MPB não é por acaso, tem a ver com os tempos globalistas que estamos vivendo. E como bem foi lembrado acima, o que se chama genericamente de funk por aqui nem é funk, é rap que veio dos guetos negros norte-americanos. E POR ISSO MESMO É CONSIDERADO BRASILEIRO GENUÍNO. Eu explico: nos dias globalistas de hoje, o sentimento identitário baseado na raça - denominado racialismo, eventualmente desdobrado em racismo - vem se sobrepondo cada vez mais ao antigo sentimento identitário baseado na nacionalidade e na cultura. A lógica é essa:
ResponderExcluir1) Os cantores de rap dos guetos norte-americanos são negros;
2) A maioria da população das favelas brasileiras é negra;
3) Então é obrigatório que sejam iguais.
Não é de hoje que se procura apresentar ao mundo as favelas como a origem de nossa cultura popular. Isso foi feito no passado em relação ao samba, que hoje todos estão convencidos de que nasceu nas favelas, de origem africana. Ao contrário do pseudo-funk, o samba foi, sim, uma invenção brasileira, mas o resto é mito. O samba não nasceu nas favelas, e sim na antiga Praça 11, bairro modesto habitado por ex-escravos libertos desde o fim do império, mas que jamais foi favela. Nem todos os primeiros sambistas eram pretos - Noel Rosa, por exemplo, era branco. E tampouco o samba teve qualquer raiz africana, esse equívoco é uma confusão em torno da origem do termo "samba", que de fato vem da África, mas significava originalmente uma cerimônia religiosa.
O afã de tipificar o samba (e no presente, o funk) como originário das favelas, a meu ver, nasce de um sentimento de culpa dos brasileiros. Consideramos os favelados como oprimidos e marginalizados da sociedade, então desejamos prestigiá-los de alguma forma. É nesse ponto que caímos em uma armadilha: criticar as baixarias do funk é proibido, pois seria uma manifestação de preconceito, elitismo e até racismo. Temos que aplaudir e mostrar ao estrangeiro, é obrigatório. Do contrário seremos politicamente incorretos. O irônico é que as letras dos funks viram de cabeça para baixo todo o ideário politicamente correto, são sexistas, fazem apologia da violência doméstica, e muitas coisas que se fossem ditas por alguém que não fosse um cantor de rap, poderiam até leva-lo à cadeia.
Já na outra extremidade, a disposição dos estrangeiros em reconhecer o funk como genuinamente brasileiro tem uma motivação bem conhecida: suas baixarias correspondem ao que o europeu médio espera de negros e bárbaros. Assim tudo fecha, e nós vamos dançando conforme a música.
Boa Pedro.Essa vai pro Facebook em um grupo de brasileiros.Vou ser criticado mas.....
ResponderExcluirViva a Música Brasileira
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=P0WiCqWHQRA&feature=youtu.be