segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Vamos ajudar e rezar por Minas Gerais, pela França, por Paris, pelo mundo



Neste começo de semana muitas coisas aconteceram pelo nosso planeta. Hoje o tempo é de meditar sobre o que acontece ao nosso redor, rezar e principalmente ajudar quem precisa. Sem competir, sem ficar com picuinhas e simplesmente ajudar que pudermos

Nossas palavras são dirigidas aos nossos amigos franceses, aos brasileiros e outros povos que sofrem pelo mundo. A luta é dura mas podemos vencer este momento de tristeza. Vamos lá, pessoal. Bola pra frente.



Sei que existem pessoas sem noção que querem dialogar com estes animais que atacaram a capital francesa. Pessoas que como uma blogueira que sempre cito aqui vivem em uma bolha de vidro. Que não abrem o jornal para não lerem noticias ruins por ter coisas "negativas".  Em que mundo vivem?? O mundo de faz de conta.

Vamos acordar, pessoas. Estes animais e bandidos merecem ser caçados pela morte de inocentes. Nosso total apoio as autoridades que nos defendem destes monstros.


sábado, 7 de novembro de 2015

Bullying entre mulheres e feminismo: como ostentar um marido estrangeiro e humilhar quem é casada com brasileiro




Viajando pelos quatro cantos do planeta a trabalho comecei a perceber um certo padrão de comportamento feminino que inclusive me afetou quando iniciei a me relacionar com o meu marido. Sofri isso mas nunca soube colocar em palavras até agora. Comento aqui sobre a humilhação no exterior que mulheres brasileiras sofrem por se casarem com brasileiros no exterior. E quem humilha são outras mulheres brasileiras afetadas pelo feminismo e casadas com gringos.

Em qualquer evento social aonde irão existir muitas mulheres existe sempre inveja e competição. Sempre. Se não forem amigas isto é elevado ao triplo. Se uma for sozinha diferente do grupo e as outras forem amigas existe o grande risco de bullying. Agora você pode imaginar uma mulher brasileira que é na dela  casada com um brasileiro como vejo ser o meu caso e o caso de muitas X um grupo de mulheres brasileiras afetadas pelo feminismo e casadas com estrangeiros. Tudo isso resulta em tensão social, competição e uma luta absurda por status do grupo.

Vamos falar de status. Se homens se atraem por um corpo com curvas inicialmente a mulher se atrai por status. Esqueçam esta conversa de que mulher gosta de dinheiro. Prostitutas gostam de dinheiro porque dinheiro sempre traz status mas status nem sempre traz dinheiro. O homem que mais atrai mulheres muitas vezes não é o mais rico mas o que mais possui certo status dentro do grupo ou evento. Pode ser o vocalista do banda, o único rapaz que toca violão no grupo, o ator que ficou famoso repentinamente, o campeão que ganha mais competições, fale outro idioma, domine um assunto em destaque no momento na faculdade/ trabalho ou qualquer outro que se destaque e possua um certo status social. Nem todos são ou vão ser ricos mas com um certo status podem fazer a mulherada babar.Toda mulher e eu digo toda mesmo escolhe um parceiro por uma mistura de coisas e entre elas o status pesa muito principalmente nas fases inicias do relacionamento. Meu caso? Meu marido brasileiro filho de músicos toca saxofone e inicialmente isso me deixou enfeitiçada por ele. O status pode ser aquele charme em muitos casos e conta tanto ou mais que a beleza. Isto não é o problema. O problema é quando isso vai contra a lógica, se torna um objetivo de vida e causa humilhação.

Agora vamos voltar ao  bullying praticado por mulheres casadas com estrangeiros. Estas se sentem superioras por namorarem um gringo. As mulheres naturalmente gostam de se exibir e na mente delas um homem estrangeiro tem mais status pois a mulher brasileira de qualquer classe tem uma mente de colonizada e hoje porque quer ser colonizada. O famoso deslumbramento cego que tanto falamos aqui. Vejam este exemplo. Se a mulher louca por status morou no Brasil e namorava somente médicos, engenheiros e odiava pedreiros, no exterior ela pode se relacionar com pedreiros desde que este seja gringo pois assim ela vai ostentar para os familiares e amigos no Brasil. Vai também se sentir superior perante as mulheres brasileiras que se relacionam com um outro brasileiro. Juntem estas mulheres em grupo e vejam o perigo. Se ela se achar um médico estrangeiro, o pedreiro dança e ela vai se relacionar com o médico. Mais status, para a alpinista social. Muitas delas ficam cuidando com quem a outra se relaciona para dar uma indireta e assim passar por mais adaptada a nova cultura. Outras desejam parabéns pra outras porque namoram um estrangeiro.

Em geral tais mulheres possuem idéias feministas, se acham finas, mais modernas, fortes e superioras por morar no exterior e namorar um gringo. Elas acham transar de primeira libertador desde que com um gringo, fazer surubas o máximo desde que com gringos, poderem abortar divino mas tudo com um homem que tenha status ( no caso, o gringo). Elas podem pular de gringo em gringo até acharem o gringo alma gêmea ( o que mais gera status e conforto). Se você for o oposto delas e casada eternamente com um homem normal ainda mais brasileiro  você vai sofrer questionamentos como:

-Você mora no exterior e nunca se relacionou com um gringo? Porque? Isto é machismo.
-Você casou com um brasileiro? Porque? Isto é absurdo. Prove os outros gringos aqui. Eles adoram a mulher brasileira (vista normalmente como prostituta)
- Você nunca traiu o seu marido (somente se brasileiro). Porque? Isto é absurdo. Que coisa antiquada e machista.

Sei que a sociedade brasileira mas não somente ela é louca por status. O que me perturba é a hipocrisia destas mulheres que querem julgar outras pessoas como eu. Um pouco de charme não faz mal mas não ao ponto de humilhar e querer julgar a vida alheia.

Fonte: Povo Deslumbrado, o original

Blog Verdadeira Italia: A moça do povo deslumbrado mais uma vez escreveu um texto excelente. Este tipo de mulher citada no texto são as mesma que depois reclamam de serem vistas como objeto, que querem um mundo paz e amor, que ficam de frescura no Facebook postando futilidades. Uma hora é forte e moderna, depois vira vitima. No exterior existe muito este tipo de alpinista social brasileira que usa a vagina como moeda, é taxada de prostituta, humilha as outras que que são honestas e vive culpado as outras pessoas quando ela escolhe mal e se da ainda pior.

Fiquem longe deste tipo de gente. Estas pessoas não tem valor ou moral. 

Leitor de origem italiana do Paraná reside na Italia por 3 anos com a irmã e conta o que passou.



Boa tarde, Druida e Maga. Como vocês estão?

Quero deixar aqui um pouco da minha experiência na Itália e um pouco da minha vida no vosso blog.
Meu nome é Leonardo Conegliano e sou brasileiro do interior do Paraná. Sou nascido e criado no Brasil e possuo origem italiana tanto do lado materno como paterno. Falo português não com sotaque carioca, paulista, baiano ou sotaque da Globo. Na verdade, por ser do interior e viver em um lugar aonde 90% das pessoas tem origem italiana falo português com sotaque de colono como chamamos na minha terra desde quando eu era criança. Isto provavelmente porque 90% tenham origem italiana e a comunidade ser pequena. Porém, desde que mudei para o exterior com a minha irmã notei que o nosso sotaque se modificou um pouco.

Possuo cidadania brasileira e italiana. Moro aqui na Itália pouco mais de 3 anos e vim com a minha irmã para trabalharmos em restaurantes. No Brasil trabalhava como eletricista e ao mesmo tempo que trabalho aqui, estou estudando para trabalhar como eletricista e quem sabe fazer uma universidade em engenharia elétrica aqui na Itália ou no Brasil mesmo.

Achei o blog de vocês e gostei das dicas em geral. Noto que vocês sofrem ataques de descendentes de outras pessoas (em especial italianas) que falam sem viver a coisa na pratica. Eu passei e passo a mesma coisa ao conversar com brasileiros de origem italiana que não falam italiano, não entendem NADA da Itália atual mas pensam serem nativos na Itália mesmo morando no Brasil e possuindo distantes origem italianas. Critico estas pessoas do mesmo modo que acho estranho você se dizer africano não falando nenhum dialeto africano ou vivendo os valores africanos. Sinceramente: Parem de fingir o quer vocês não são. Isto chega a ser ridículo.

Mas voltando a Itália e aos descendentes de italianos que moram no Brasil e acham que são mais italianos que os próprios italianos....
 Repito, muitos outros descendentes no Brasil de outras nacionalidades também se acham serem nativos de outro lugar muitas vezes mais que os próprios nativos. Muito estrangeiro acha absurdo estas coisas e fica sem entender.



Vi muita gente descendente de italiano que fala uma mistura de português e italiano e se acha metida a italiana. Sinceramente, é feio e os italianos podem até tentar entender em um caso de emergência mas isto não é italiano. Meu italiano é razoável e embora poucas palavras me denunciem como brasileiro eu NUNCA serei italiano. Aviso que se as palavras denunciam o meu sotaque eu não me importo. Não nasci aqui, logo possuo sotaque de brasileiro algumas vezes e isto não me incomoda.

Pessoal, como você é metido a italiano sem nem o idioma fala ou fala mal??

Vi muita gente descendente que não sabe nada de culinária italiana. ZERO mesmo. Mas pensa ser italiana porque a mãe ou o pai faziam macarronada no domingo ou viram algo assim quando crianças. Nem vou entrar aqui no mérito dos tipos de pasta para cada molho, das entradas, vinhos e outras coisas que muitas vezes somente um italiano ou estudioso de tal culinária iria entender.

Como você é metido a italiano sem nem sabe dos costumes??

Conheci uns descendentes que moram aqui na Itália e tiveram um certo sucesso e acho isso ótimo. O que acho estranho é eles se apresentaram como ítalo-brasileiros. Os italianos acham isso estranho e nem se importam pois para os italianos estes descendentes são brasileiros. Muitos destes descendentes moram aqui faz mais de 9 anos e falam um italiano com sotaque brasileiro ( nada contra mas se eles são mais  locais que os locais porque ainda falam com sotaque ou tem que se esforçar para tirar o sotaque??).

Estes descendentes, muitas vezes de estados do interior do Brasil ou SP aonde 90% é de origem italiana, na verdades são pessoas com noção nenhuma da realidade e de morar em um nação estrangeira. Quando digo morar não é ficar "morando" 3 ou 6 meses, muitas vezes até um ano e ficar mentindo ser o nativo. Morar é se integrar com leis, regras, costumes, idioma, trabalhar direito, pagar impostos. Estes descendentes que vivem de sentimentalismo de novela mexicana e uma utopia saudosista vivem em um mundo paralelo e soam como motivo de piada. São pessoas adultas perdidas.

Descendentes, nacionalidade não é como um boné que você muda. Você é aquilo que é. Você pode ter um duplo passaporte como eu tenho mas ninguém vai tratar você em especial na Itália por ter isso. Você pode viajar e ter alguns direitos mas você é somente mais um aqui.

Se um italiano nativo achar um descendente perdido aqui pela Itália ele nunca vai considera-lo um igual (italiano nativo). NUNCA. Então, porque vocês descendentes que nunca saíram da própria cidade ficam nesta loucura?

Descendentes, vocês muitas vezes nem sabem sobre a terra nossa (Brasil) ou nunca viajaram pelo Brasil e querem ficar ditando regra sobre a Itália? Mas quem vocês pensam que são e em que mundo vivem?

Estas pessoas ficam revoltadas comigo quando exponho estes fatos. Podem ficar revoltados amigos e amigas. Não adianta vocês quererem viver a vida se baseando nos seus antepassados, que ao meu ver, é uma perda de tempo e energia. Não acredito em espiritismo ou reencarnação. Viva o hoje, construa a sua vida, respeite os seus antepassados mas viva 2015, viva o nosso século, construa a sua historia e pare de fingir o que você não é e NUNCA vai ser. Você pode se adaptar e aprender e acho isso muito bom. Encare criticas e fatos sem levar para o lado pessoal e criar teorias malucas para justificar atos absurdos. O mundo anda cada vez mais louco porque pessoas andam esquecendo fatos simples.

Desculpe o texto longo mas estas palavras devem ser ditas e lidas para todo descendente que vive na ilha da fantasia.

Até logo.

Leonardo Conegliano

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Verdadeira Italia: Leonardo, assinamos embaixo do seu texto. Morei nos EUA, Austrália, Itália, tantos outros lugares e hoje resido na Suíça. Nunca iremos entender este povo que vive de passado ou tenta ser o que não é . Existe esta moda agora de querer reviver os antepassados mortos. Achamos que um pouco de respeito basta mas o mais importante é seguir em frente e cuidar da própria vida.