quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Italianos apoiam o aborto pós-nascimento: afinal por que um bebê deveria viver?



Em solos italianos os valores andam cada vez mais invertidos e eu sei que o Brasil anda pelo mesmo caminho. Segundo uns leitores é porque copiamos os italianos. Outros sugerem que o problema todo nasceu de um pensador italiano que levou a sua ideologia assassina para o Brasil. Eu não sei a causa mas fico assustada a cada dia que passa.

 Mas vamos contar o que passei esta semana.

Para minha surpresa durante o meu turno de trabalho vi uma colega italiana lendo um artigo de uma revista. Ela é defensora do aborto, direitos humanos e estas coisas. Em geral eu fico na minha sobre estes assuntos. Ao ler o artigo que os pesquisadores italianos haviam  publicado descobri que eles defendiam o aborto de crianças que já haviam nascido. Sim, você leu exatamente isso. Matar crianças. Perguntei a ela sobre o assunto, sobre o que ela achava e ele me falou que concordava com estes pesquisadores que querem criar uma sociedade mais futurista, menos antiquada e que a mulher deveria decidir que nasce ou morre.

Repito: A italiana defendia aborto pós-nascimento. Infanticídio. Assassinato de crianças.
Para quem não sabe o aborto aqui na Itália é liberado.  Mas essa sociedade futurista que tanto falam agora não esta contente com o aborto tradicional. Agora querem abortar criança que já estão vivas.

Fui me informar sobre o assunto.

Em 2011, o "British Journal of Medical Ethics" (JME) publicou o artigo "Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?", dos professores italianos Alberto Giubilini e Francesca Minerva. A pergunta do título do artigo é apenas retórica, porque, de acordo com os autores, o bebê não deveria necessariamente ser deixado vivo. Os autores equipararam a condição moral de um recém-nascido com a de uma criança ainda não nascida, o que lhes permitiu concluir que, já que um feto pode ser abortado, então é permissível matar também um recém-nascido, realizando-se o que eles chamaram de "aborto pós-nascimento".

Quem estuda sabe que existe uma tendência alarmante que se verifica nos corredores das universidades de vários países do Ocidente: a crescente aceitação, entre os universitários, de uma ideia definida como "aborto pós-nascimento".

Ou seja, aborto agora virou coisa do passado e o bom mesmo é matar crianças. Fico imaginando o que vai acontecer com a Europa neste sentido. Os números da taxa de natalidade já andam lá embaixo principalmente em lugares como a Itália. Adiciona-se o aborto tradicional ou esta outra forma mais grotesca. Qual vai ser o fim das pessoas que vivem aqui sem força de trabalho para manter uma sociedade e com uma população idosa. E nem irei falar dos jovens italianos que fogem da crise ao se mudarem de vez para os Estados Unidos, Brasil, Austrália. O processo do antepassados de muitos brasileiros se repete.

Fiquei chocada com este artigo. Mostrei para o Druida que ficou sem palavras. Sinceramente, aqui em terras italianas vejo de tudo, desde turismo sexual tendo o apoio de brasileiras, mafiosos matando crianças, corruptos no poder com 90 anos,  crianças de 9 anos tomando Viagra, prostitutas que viram membro do parlamento, a TV mil vezes mais vulgar que a brasileira, comunistas e fascistas querendo bombardear tudo. E agora essa.

 E o povo no Brasil achando que somente eles tem problemas.

Que diabos de mundo é este em que vivemos? Alguém pode me explicar?O senso comum pelo jeito acabou.